Raramente iremos encontrar um bom
professor, que tenha uma boa didática, que na sua vida pessoal seja um
desorganizado, um atrapalhado e uma pessoa sem ética.
O reflexo da vida
pessoal adentra sua vida profissional, por isso quanto maior conhecimento,
sabedoria para levar e compreender a vida e o ser humano, maior possibilidade
de sermos um bom professor.
Algumas técnicas
didáticas se fazem necessárias de conhecermos, alguns livros, manuais, recursos
e ferramentas precisamos apreender e utilizar, mas somente isso não garante ao
professor uma boa didática, mas também aquilo que ele é como pessoa, o que ele
tem compreendido de salutar na comunicação com o outro, a igualdade e a
equanimidade entre o direito e o dever de ensinar e aprender são sabedorias
indispensáveis para sermos um bom professor.
A profissão do
professor interconecta-se com a sua maneira de ver a vida, podemos falar que vislumbrando
esse momento profissional, que aqui nessa parte está aquilo que alguns autores e
Paulo Freire chamam de lado político da profissão. Eu chamo de sabedoria, pois
ao outro não me é imposto o direito de oprimir com aquilo que tenho de tão meu,
cabe desse ponto de vista mediação necessária entre aquilo que é meu e aquilo
que o outro, que ainda se forma, precisa entender.
Meus desejos,
minha certeza foi a minha história que me fez ter argumentos para lutar pelos
meus ensejos políticos, isso é uma interpretação pessoal. Ao outro me cabe
instruir e não doutrinar, pois a doutrina atravessa o direito do outro de
pensar, de ser como é, e de orientar seu pensamento pelo seu ponto de vista e
sua história, nesse momento, por mais que eu veja sentido no meu ponto de
vista, eu tenho que ter respeito ao outro que ainda começa a andar e pode
seguir o caminho que bem lhe desejar.
É uma reflexão
necessária! É uma questão ética que se impõe ao lado político do professor!
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